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Por dois dias, desde o último final de semana, fãs fizeram da rua Funchal, Vila Olímpia, São Paulo, um dormitório a céu aberto. Tudo para pegar um bom lugar no esperadíssimo show da banda alemã Tokio Hotel, que veio ao Brasil pela primeira vez. O show da banda, marcado para as 22h, começou com treze minutos de atraso mas a espera e o cansasso valeram a pena.

A turnê, chamada Humanoid City, é a mesma que rendeu um CD e DVD ao vivo, lançado no meio do semestre de 2010. Os irmãos Bill (vocalista) e Tom Kaulitz (guitarrista), Georg Listing (baixista) e Gustav Schäfer (baterista) estouraram no mundo do pop-rock por volta de 2005, mas tocam desde 2001.

A apresentação foi eletrizante do começo ao fim. Bill, Tom, Georg e Gustav provaram que realmente tem um show dignos de indicações a vários prêmios de "Melhor Performance ao Vivo", e perceberam que as fãs brasileiras são realmente apaixonadas por eles.




Vindo de um voo de Chicago, a Banda desembarcou às 10h40min no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para sua única apresentação em solo brasileiro.
Confira uma pequena entrevista para a
Folha.com parece que foi a primeira realizada por aqui :

Folha - Como será o show?
Bill Kaulitz - Estamos muito contentes e ansiosos, principalmente porque vamos conhecer nossos fãs pela primeira vez. Estar pela primeira vez em algum lugar é uma experiência muita bonita.

Folha - Em 2008, você teve uma infecção séria na garganta. Como se sentiu?
Bill Kaulitz - Foi o pior período da minha vida. Tive muito medo de perder a voz. Não podia fazer nada. Fiz uma cirurgia e tive de reaprender a cantar.

Folha - Para a banda, a imagem é tão importante quanto a música?
Bill Kaulitz - O que fazemos é música. Nossa intenção não é criar uma imagem. Ela tem de aparecer naturalmente. Nunca tivemos o intuito de criar alguma coisa que não somos.

Folha - Já sofreu preconceito pelo jeito como se veste?
Bill Kaulitz - Desde jovem lido com o preconceito. Hoje, isso não me aborrece mais, porque já mastiguei isso durante muito tempo. Já é passado.

Folha - O que inspira vocês?
As melhores ideias aparecem quando estamos na estrada. Vamos juntando e, quando nos reunimos para fazer um novo álbum, cada um traz suas ideias.


Assista agora a primeira parte de uma outra entrevista desta vez para a MTV Brasil





O SHOW







Antes mesmo do Tokio Hotel pisar no palco na noite do dia 23/11/2010 (terça-feira) em São Paulo, as fãns já gritavam em coro o nome de seus ídolos. O quarteto inicia a noite com Noise, arrancando gritos estridentes. Bill surge de um elevador por trás do baterista (no DVD ele sai de dentro de uma bola de ferro, mas esta não veio ao Brasil por problemas técnicos). De óculos escuros e roupa de couro cheia de detalhes, o vocalista mostra todo a força de seu vocal durante a 1h30 do show.

Ainda na terceira faixa, “Break Away”, o líder da banda tirou a jaqueta que estava usando e ficou só de camiseta, para delírio das fãs. E em resposta, não faltaram declarações fofas para o público. Até arriscaram o bom e velho “obrigado”, com aquele sotaque alemão super bonitinho, além de falarem que amavam muito as fãs brasileiras, repetidas vezes.

Foram ao menos sete trocas de figurinos de Bill ao longo do show, cada uma com um detalhe luminoso diferente. Bill é o único trocar de trajes durante todo o show e também o único falante durante apresentação. Ele agradece aos fãs pelo apoio e por fazerem de uma viagem tão longe de casa algo muito especial.

A banda teve um megashow produzido para a turnê “Welcome to Humanoid City”, com uma passarela que deixou o palco bem pertinho das fãs, efeitos especiais de luz, vídeos que se revezaram em 3 telões, e uma surpresa! Durante as músicas “Hey You” e “Darkside of the Sun”, um feixe de fogo sai das laterais do palco.

SINCRONISMO E SIMPATIA

Jovem e talentosa, a banda dá um show de sincronismo e simpatia. Parecem se surpreender com a resposta aos primeiros acordes de Automatic, uma das músicas mais desejadas pelos fãs desdeMoonson. Os fãs começam a pular e cantar, em um coro provavelmente nunca visto antes pelos rapazes.

Com pouco mais de uma hora de show, o vocalista anuncia que a próxima música será a última da noite. Hello começa a ser tocada e em questão de segundos todos os presentes percebem que seria impossível aquela ser a última música. Ainda havia muito show e gritaria pela frente.

Depois de uma pausa, Bill e Tom surgem acima do palco apenas com um banquinho e um piano. É o momento de Zoom Into Me, uma balada com acordes tristes, propício para que no último refrão o instrumento pegasse fogo. Tom permanece tocando enquanto o fogo consome o instrumento. A gritaria ensurdece, arrepia a espinha.

Final? Que nada, o que seria da apresentação do Tokio Hotel sem a música que fez dos alemães uma grande sensação teen. Berrando “São Paulo”, “Obrigado”, Bill inicia Moonson. Percebendo a euforia dos fãs, se doou por inteiro e passeou de um canto ao outro do palco, subiu e desceu as escadas e puxou um coro vigoroso durante toda a música.

Era cerca de quatro mil pessoas que berravam na busca insana por um bis. Funcionou. Os garotos voltaram, Bill usando uma armadura branca, com um pique que parecia de início de show. Mas Forever Now seria, agora sim, a última música.

Terminada a música, o quarteto deixa o palco de sopetão parecendo que poderia rolar ainda mais um bis, mas foi só ilusão. Tokio Hotel deixou muitos fãs aguardando um retorno. Mas, para dar a certeza de que o fim da viagem futurista havia acabado, as luzes da casa se acenderam.

Algumas pessoas ainda esperavam por Don't Jump como fechamento. A música, que não está no DVD, é uma espécie de hino dos fãs, mas vai ficar para uma próxima passagem do Tokio Hotel pelo Brasil. Quem sabe agora chegando em uma nave, ou voando pelo palco.



Monsoon Live in Brazil



FOTOS DOS GANHADORES PARA O CAMARIM





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O que só agente viu…

OMG! Hoje o dia foi corrido aqui na redação. Logo cedo, nos mandamos para a região central de São Paulo, onde rolaria uma coletiva de imprensa com o Tokio Hotel. A banda, que desembarcou no País para uma única apresentação, recebeu os jornalistas e fotógrafos para falar sobre o show, o novo DVD, Humanoid City Live, e a carreira.

Tom + Bill nos EUA • perguntamos se a mudança dos gêmeos para os EUA pode causar alguma mudança no próximo disco. Eles, fofos, nos disseram que nada será diferente, já que o Humanoid foi produzido em Los Angeles. Na verdade, a mudança é somente para facilitar o trabalho de produção e deixar tudo mais cômodo.

Fãs acampadas • a y! também perguntou se eles sabiam que havia fãs acampadas na porta do Via Funchal. Todos viram vídeos na Internet e acharam todo esse carinho incrível. Contamos que a @naakaulitz nos tweetou dizendo que viajou 25 horas de Vitória da Conquista a São Paulo de ônibus só para vê-los. Sabe o que o Bill disse? “Nossa! Eu viajei 30 horas de avião para chegar aqui e quase não aguentei… Isso é bem impressionante! É legal saber de histórias de fãs tão dedicadas.”

Bill #sedução • o vocalista confessou que nem se acha tão bonito assim, como as fãs dizem, mas que fica feliz de saber dessa admiração. Nessa hora, o Tom até comentou: “É tudo mentira!” Todos deram risadas…

Processo de composição • Bill contou que quando a inspiração vem, ele grava algo em seu celular ou escreve. Ele revelou que canta até no chuveiro. #rialto. Na verdade, o processo criativo nunca é igual. Os meninos se reúnem no novo estúdio e deixam a inspiração vir, sem cobranças. Às vezes, eles nem tocam… Ficam só comendo pizza e jogando pingue-pongue.

Look do Bill • O Tom, logo que ouviu a pergunta, disparou na frente do Bill: “Ele demora 2 minutos para se arrumar, não 5 horas…”, brincou. Bill, na verdade, explicou que esse visual se tornou natural em sua vida. Ele acorda e já se produz – não fica horas escolhendo uma roupa. Mas ele revelou que esse novo cabelo moicano é mais fácil do que o anterior. Para a entrevista, ele disse que demorou apenas 5 minutos para arrumá-lo. #euri

Sentamos na fila do gargarejo e fizemos uma lista do que só a gente viu. Quer saber?
• Bill entrou com um copo de Coca-Cola (gelo + limão) e dividiu com o irmão. Os dois bebem no mesmo copo!
• Tom queria água, mas sua garrafinha era de vidro e precisava de um abridor. Percebendo a dificuldade dele na hora de abrir, uma fotógrafa se ofereceu para ajudar. #tadinho
• Georg e Tom ficaram fazendo brincadeirinhas com gestos que não conseguimos reproduzir por aqui
• No fim da coletiva, Bill ficou preso na cadeira por causa de seus suspensórios.
• Para responder nossas perguntas, Bill olhou beeeeeeeem nos nossos olhos e terminou com sorriso.
• Assim que a sessão de fotos terminou, todos saíram da sala, mas Bill ficou mostrando sua tatuagem no braço – aquela que diz “Freiheit 89
(Liberdade 89, em alemão).

Fonte: yesteen.uol.com.br

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